Esta vida de estudante, realmente... Piscamos um olho e já é Dezembro!
Neste período estudámos principalmente Pessoa, e, claro, os nossos conhecimentos sobre ele evoluíram. Assim evolui também, ao longo do tempo, a melodiosa língua portuguesa.
Vamos juntar Pessoa, o português e a pátria num poema? Parece que foi de propósito que encontrei este aqui...
Espero que o apreciem... Da minha parte, despeço-me por uns dias!
A nossa magna lingua portugueza
A nossa magna lingua portugueza
De nobres sons é um thesouro.
Seccou o poente, murcha a luz represa.
Já o horizonte não é oiro: é ouro.
Negrou? Mas das altas syllabas os mastros
Contra o ceu vistos nossa voz affoite.
O claustro negro ceu alva azul de astros,
Já não é noute: é noite.
De nobres sons é um thesouro.
Seccou o poente, murcha a luz represa.
Já o horizonte não é oiro: é ouro.
Negrou? Mas das altas syllabas os mastros
Contra o ceu vistos nossa voz affoite.
O claustro negro ceu alva azul de astros,
Já não é noute: é noite.
Fernando Pessoa
Ângela
0 comentários:
Enviar um comentário