POETA
Quando a primeira lágrima aflorouNos meus olhos, divina claridade
A minha pátria aldeia alumiou
Duma luz triste, que era já saudade.
Humildes, pobres cousas,como eu sou
Dor acesa na vossa escuridade...
Sou, em futuro, o tempo que passou;
Em mim, o antigo tempo é nova idade.
Sou fraga da montanha, névoa astral,
Quimérica figura matinal,
Imagem de alma em terra modelada.
Sou o homem de si mesmo fugitivo;
Fantasma a delirar, mistério vivo,
A locura de deus, o sonho e o nada.
Definição:
Figura transcendental que orienta, através da saudade, as pessoas de modo a que estas podem reconstruir uma Pátria gloriosa.
É uma pessoa sensível que não vê, antes sente o mundo como algo a que pertence mas onde não se integra.
MISSÃO:
Mostra na sua humildade, que é contra aquilo que acontece por vezes no mundo.
Catarina Carreiro
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